domingo, 15 de julho de 2007

Sinpro Minas repudia desrespeito com professores do Promove


Intransigência, desrespeito, falta de diálogo e de transparência são expressões que se tornaram rotineiras na vida de professores do Promove, principalmente depois que o grupo Soebras, do sr. Rui Muniz, assumiu escolas da rede no final do ano passado.

O Promove, que propõe em sua missão formar cidadãos éticos e com uma visão de mundo que respeite as diversas manifestações do ser humano, age de maneira contrária, pois não respeita nem os seus próprios trabalhadores. A administração do grupo Soebras passou por cima da vontade de todos, demitiu em massa professores e funcionários e se recusou a resolver as pendências trabalhistas, como as verbas rescisórias, o pagamento dos salários atrasados, a aplicação de reajustes salariais e o depósito do FGTS, que não estava sendo feito. Até hoje, a escola não assume os seus compromissos com os trabalhadores.O Sinpro Minas orientou os professores do Promove a ajuizarem ações individuais na Justiça contra a escola, exigindo o cumprimento dos direitos que não foram observados durante a vigência do contrato de trabalho. Ações trabalhistas por substituição processual, representando todos os professores, já foram ajuizadas pelo sindicato contra oito unidades da rede Promove. O sindicato também ajuizou, junto com o Ministério Público, uma ação civil pública, cobrando todos os direitos que foram desrespeitados pela escola. Além disso, recomendou aos professores a estarem sempre assistidos por um advogado antes de tomar qualquer atitude.O Sinpro Minas preparou ainda um dossiê sobre as irregularidades na instituição de ensino, que será encaminhado a várias instâncias do poder público, solicitando rapidez na apuração das denúncias de que o Promove teria recorrido a um artifíco ilícito ao abrir uma offshore em paraíso fiscal no Uruguai, desde 2003, com o objetivo de “blindar” o patrimônio da escola.O caso Promove ilustra bem algo que não é novidade para muitos professores: que os empresários da educação, preocupados unicamente com o lucro do negócio, pouco ou nada se importam com a qualidade do ensino e com as condições de trabalho e vida dos professores. O Sinpro reitera a sua posição em defesa da categoria, tomando todas as medidas possíveis para reverter essa situação de desrespeito.

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