quinta-feira, 5 de julho de 2007

Protesto de alunos em frente à Funorte acaba em tumulto

MONTES CLAROS - Tumulto e denúncia de agressão marcaram um protesto de estudantes dos cursos de Jornalismo, História e Geografia das Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte), em Montes Claros, na noite de segunda-feira. Os participantes acusaram de agressão o diretor licenciado da instituição, Ruy Adriano Borges Muniz, que foi levado para a delegacia. Os alunos reclamam da alteração de turno dos cursos, realizada pela instituição sob a alegação de que não foi possível preencher todas as vagas disponíveis para a manhã. Os estudantes contam que fizeram o vestibular para estudar pela manhã, mas foram surpreendidos por um comunicado da direção da faculdade, de que todos estariam sendo transferidos para o turno da noite. Os alunos do curso de Jornalismo se queixam ainda da falta de laboratórios de fotografia e de televisão, assim como da pequena quantidade de computadores - em cada equipamento trabalham três ou quatro estudantes. O problema está sendo denunciado ao Ministério da Educação. Durante a manifestação em frente ao campus, os estudantes utilizavam apitos para protestar contra a mudança no horário do curso. Quando o serviço de som foi ligado, o diretor licenciado Ruy Muniz desligou os equipamentos. Como foi feita nova ligação, ele retornou e danificou a aparelhagem de som, o que deu início à confusão. O conflito entre os estudantes e a direção da faculdade mobilizou seis viaturas policiais. Para auxiliar na apuração do caso, ontem pela manhã vários estudantes envolvidos na discussão foram submetidos a exame de corpo de delito. O diretor da instituição nega a agressão e afirma que apenas mandou desligar o serviço de som usado durante a manifestação, por um candidato a vereador, o que, segundo Ruy Muniz, é proibido por lei. Sobre a reclamação dos alunos da falta de laboratórios, o diretor afirma que o curso de Jornalismo da Funorte está entre os oito melhores do Brasil, com conceito B. Sobre a mudança de horário, Ruy Muniz garante que nove dos 11 estudantes concordaram. Fonte: Hoje em Dia

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